quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Barnes & Noble closing Lincoln Center store

Neste domingo a loja mais bacana da B&N em Nova York fecha suas portas. Oficialmente o motivo foi o aluguel alto demais. Na prática fechou por causa do seu público, gente que como eu passava horas lendo e folheando os mais diversos livros e efetivamente consumindo muito pouco. Ou melhor, consumindo pouco in loco, eu sempre sai da livraria com uma lista de livros para comprar... online. Eventualmente da própria bn.com, mas via de regra da Amazon.
Na minha visão o número de livrarias vai diminuir mas ainda vão existir como um mostruário para a comra online, até porque circular (andando com os pés, não com as pontas dos dedos através de uma máquina) em uma livraria (real) fomenta a compra de livros.

Ver várias prateleiras da B&N vazias e os funcionários dando explicação deu um nó na garganta, difícil de acreditar. No natal de 2009 a B&N lançou às pressas seu leitor eletrônico Nook, um Android baseado em e-ink como Amazon Kindle. Já neste ano lançou o Nook Color a tempo de atender as demandas de natal. Ler revistas no Nook Color é uma experiência muito legal,  mas nada comparado a ler a Wired num iPad. Ler jornal foi frustrante, tem que correr atrás do prejuízo e tentar traduzir a experiência de ler jornal para a turma que se acostumou com o papel. Lembro de ter lido sobre o fechamento da loja nesta matéria em agosto, mas São Tomé precisou ver para crer. Na frente da loja algumas pessoas protestavam com cartazes propondo boicote ao novo inquilino... Century 21. Ou seja, mais brasileiros ávidos pelas compras vão circular Upper West Side em 2011.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

December 2010 Blizzard



Segundo consta esta tempestade foi mais forte que a de fevereiro.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Brazil's Rising Star (CBS 60 Minutes)

As the U.S. and most of the world's countries limp along after the crippling recession, Brazil is off and running with jobs, industry, and resour



Read more: http://www.cbsnews.com/video/watch/?id=7143554n#ixzz182TKhzsT

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nespresso


Depois de tanto ouvir falar, hoje finalmente conheci a loja da  Nespresso. Aliás, conheci o Nespresso propriamente dito. No segundo andar   da loja do SoHo fica a exposição de máquinas e refis. Se você mostrar suficiente curiosidade sobre o equipamento ganha um cafezinho e uma explicação completa do processo. Nada mal considerando que no andar de baixo paga-se US$4.50 + 8.875% tax + 17% tip pelo mesmo produto. Ah, esperando para sentar, uma vez que a loja estava cheia.

Experimentamos o Ristretto (intensity 10), o mais "encorpado" da lista. Com um pedacinho de chocolate (nestlé, claro), o resultado foi muito bom. Segundo a vendedora, parte do segredo do Nespresso está dentro daquela caixinha plástica, onde o café selecionado vive uma vida de apnéia permanente até que a máquina, como num passe de mágica, o liberte e misture-o com a água na temperatura e pressão ideais (CNTP) para fazer o melhor café que US$0.51 podem comprar. Sim, cinquenta e um cents é seu preço, sem considerar o custo da máquina, claro. A loja é muito bacana, praticamente uma Apple Store do mundo do café. Aqui paga-se pela marca, pela participação no "clube".

Quando eu morava em uma casa com terreno, costumava enterrar dejetos orgânicos da cozinha como o café. Passados alguns meses a borra do café já estava totalmente reciclada. Infelizmente o mesmo não se pode dizer da embalagem plástica e da cobertura de alumínio que certamente justificam os 51 cents de cada cafezinho. Este custo adicional a gente discute outra hora...

No dia anterior eu havia comprado um café "Sumatra" no Starbucks. Total: US$5.95 (com impostos). Uma libra ou 90% de meio quilo. Detalhe: Starbucks é caro.

Diante do exposto, eu vou continuar com a Bialetti e com a mesma opinião que tinha em janeiro de 2009. E, de tempos em tempos, revisitando a loja da Nespresso, claro!


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A voz rouca da ordem

A voz rouca da ordem
Revista Veja, 28 de maio de 1997
http://veja.abril.com.br/especiais/anos-fhc/voz-rouca-ordem-64131.shtml

Cai a popularidade e FHC reage com discurso astuto para esconder a reeleição

Altair Thury Filho e Laura Capriglione

O teatro da política teve um momento de glória na quarta-feira passada, na posse de dois novos ministros, Iris Resende, da Justiça, e Eliseu Padilha, dos Transportes. Rompendo seu costume de falar de improviso em ocasiões semelhantes, o presidente Fernando Henrique Cardoso leu um discurso em que cada vírgula foi craniada. Na entonação e nos gestos, usou estilo grave, como se a pátria estivesse em perigo. Afinal, era o seu primeiro pronunciamento público desde que apareceram as fitas em que dois deputados do PFL, Ronivon Santiago e João Maia, confessavam candidamente ter embolsado 200.000 reais cada um para votar a favor da emenda da reeleição, dizendo que a fonte monetária da corrupção era o ministro Sergio Motta, tucano da gema. Mas, no seu discurso, o presidente falou apenas de passagem, e mesmo assim em tom de caso encerrado, da compra de votos, das fitas, da corrupção, da emenda constitucional feita sob medida para contemplar seu plano continuísta. O presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu aquilo que o sociólogo Fernando Henrique chamava de “o discurso da ordem”. Só faltou alertar para o perigo vermelho e para os comunistas que comem criancinhas.

“A sociedade brasileira exige um basta a esse clima de baderna”, disse o presidente. Referindo-se a manifestações de sem-terra e à morte de três sem-teto em São Paulo, explicou que “pedras, paus e coquetéis Molotov são argumentos tão pouco válidos quanto as baionetas”, deu uma paradinha à la Paulo Autran, para sublinhar o que vinha em seguida, e arrematou: “Só que menos poderosos”. Quando a oposição gritava, o então presidente João Figueiredo ameaçava “chamar o Pires”, insinuando que o seu ministro do Exército era mais troglodita que ele. José Sarney, em situações semelhantes, posava em palanques ao lado de ministros militares, talvez querendo demonstrar que a democracia era uma flor frágil. Fernando Henrique deixou os quepes de lado e recorreu ao seu grande trunfo político: o gogó. Misturou na sua oratória a tomada do Ministério do Planejamento, com peru e tudo, pelos sem-terra, as manifestações contra a privatização da Vale do Rio Doce, pedradas de radicais contra sua comitiva durante viagem a Belo Horizonte, corrupção, insubordinação. Não falou, mas a queima do pataxó em Brasília e as torturas e assassinatos da PM na favela Naval e em Cidade de Deus pareciam integrar o seu raciocínio. Nas suas palavras, o Brasil parece estar-se desagregando.

Conversas com ACM — Falar em nome da ordem é menos fácil do que parece. Baderna por baderna, a PM dos governadores tucanos tem promovido as maiores. Quem levou um peru para a sala de Antonio Kandir não foi o PT nem o MST, mas um sindicalista do PSDB, Francisco Urbano, tucano histórico. O discurso alarmado e alarmista de Fernando Henrique Cardoso surgiu de suas conversas com o presidente do Congresso, senador Antonio Carlos Magalhães, que também discutiu a suposta crise de autoridade com donos de jornais. Além do intento de diluir a lama da compra de votos pró-reeleição, o discurso presidencial foi uma tentativa de resposta à perda de popularidade do governo, segundo o último levantamento do Ibope. Nos últimos dois meses, a aprovação do governo de Fernando Henrique caiu 20 pontos, uma queda colossal — é como se a cada dia, no país inteiro, 350.000 eleitores passassem a falar mal do Planalto. Encerrada na segunda semana de maio, a pesquisa terminou antes que viesse a público a confissão dos dois deputados reelecionistas. Carlos Augusto Montenegro, diretor do Ibope, acha que a queda da popularidade seria maior se a compra de votos já tivesse sido divulgada.

A explicação para a diminuição é óbvia: nos últimos três meses o governo piorou. É sempre assim, aliás, quando os presidentes perdem popularidade. A pesquisa de junho do ano passado, por exemplo, captou dois fatos que abriram uma ferida na imagem presidencial: o massacre de Eldorado dos Carajás, em que morreram dezenove sem-terra, e, pouco antes, a tragédia num centro de hemodiálise de Caruaru, que provocou a morte de mais de cinqüenta pessoas. Encarando o massacre dos sem-terra como fruto do descaso do governo pela reforma agrária e as mortes de Caruaru como falta de interesse pela saúde pública, a população deixou Fernando Henrique com seu mais baixo índice de aprovação desde a posse. Agora, avalia Montenegro, novamente foi a ferida social que arranhou a imagem presidencial. Ele lembra que, nos últimos três meses, Brasília foi ocupada pelo protesto dos sem-terra, também houve a privatização da estatal Vale do Rio Doce — medida com a qual a maioria da população não estava de acordo, segundo as pesquisas — e o reajuste do salário mínimo, de apenas 8 reais. “O povo estava satisfeito com a estabilidade do real, mas queria avançar mais e sofreu uma grande decepção”, explica Montenegro. FHC segue popularíssimo entre as classes mais humildes e perde apoio entre os de maior escolaridade. Entre os com formação superior, seus críticos eram 27%, e agora somam 50%. “Essas pessoas consideram que o governo não está fazendo tudo o que seria possível para resolver o drama social do país”, diz a pesquisadora de mercado Fátima Pacheco Jordão.

Enquanto FHC interpretava a peça da ordem, no mundo real da política o PFL e o PSDB matavam de maneira fulminante todas as tentativas de investigar quem comprou os votos de Ronivon e João Maia. Os deputados, ambos do PFL, renunciaram a seus mandatos com cartas em que cometem os mesmíssimos erros de português. Com isso, evitam a cassação e, já no próximo ano, poderão candidatar-se e ser eleitos de novo, com menos de 8.000 votos, num processo relâmpago. Os governadores do Acre, Orleir Cameli, e do Amazonas, Amazonino Mendes, também do PFL, apontados nas fitas como articuladores da compra dos votos, serão investigados pelas Assembléias de seus Estados — lendárias pelo servilismo. O ministro das Comunicações, Sergio Motta, que é citado nas fitas como possível pagador final das propinas, viajou para Portugal. No governo, no PFL e no PSDB ninguém quer investigar nada sobre os votos da reeleição. Por quê? Porque têm medo que uma eventual CPI coloque o governo na defensiva durante meses. E também porque receiam o que poderia aparecer em matéria de corrupção reeleitoral. Essa política está mudando sensivelmente o perfil do governo de Fernando Henrique.

Tucanos brigados — A nomeação de Iris Resende e Eliseu Padilha é outro sintoma dessa mudança. Iris Resende introduziu o estilo Mombaça no governo tucano, organizando uma festa de milhares de pessoas, trazidas de Goiânia para festejar sua posse. Com aquele apetite de quem nem se importa com a etiqueta, os cabos eleitorais gritavam “Iris presidente”. Não parecia cena de campanha. Era. Embora esteja assumindo um ministério no qual terá de dialogar com juristas, comandar a Polícia Federal e será o responsável por atividades sérias como o combate ao tráfico de drogas e o controle de fronteiras, Iris assumiu a Pasta da Justiça para usá-la como trampolim na sua campanha pelo governo de Goiás, que quer disputar no próximo ano. Fernando Henrique torce o nariz para esse eleitoralismo, mas tapa-o porque precisa de Iris para acalmar o PMDB e ter os votos necessários na segunda rodada da votação da reeleição, na Câmara. Nem torce tanto o nariz, pois FHC não batalhou para que permanecesse na secretaria-geral do Ministério da Justiça Milton Seligman, um técnico identificado com os ideais do tucanismo.

A capacidade técnica diminui e impera a necessidade política do reeleitoralismo. Da velha guarda tucana ficaram dois nomes, Sergio Motta e Paulo Renato Souza. Para infelicidade do PSDB, Motta está queimado, e Paulo Renato vive se queixando nos cantos de seu colega das Comunicações. Paulo Renato levou dois dias para se solidarizar com Sergio Motta em função da denúncia dos deputados do Acre, e a solidariedade foi telefônica. Motta disse-lhe que preferia uma solidariedade pública, e não privada. Se os tucanos se desentendem, o PFL parece prestes a ocupar mais espaço no governo. Em duas conversas com FHC no início da semana, o deputado pefelista Luís Eduardo Magalhães saiu com a impressão de que estava sendo sondado para entrar no ministério, encarregando-se da coordenação política. Mas a dois interlocutores de sua confiança, o presidente garantiu não ter feito convite algum. Numa última conversa, na sexta-feira, Luís Eduardo saiu do gabinete presidencial achando que tinha sido convidado para ser líder do governo na Câmara. Viajou para a Alemanha em seguida, dizendo que ia pensar.

sábado, 11 de setembro de 2010

9/11, nine years later

From NYC on September 11th, 2010


O Sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente

É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer

O Sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente


Nelson Cavaquinho/Elcio Soares





sábado, 12 de junho de 2010

Life is a Blow

Oscar Niemeyer encerrou o Oitavo Cine Fest Petrobras em NY com o documentário de Fabiano Maciel. Antes teve Paralamas com Maria Cadu, num final de tarde classe A em pleno Central Park.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

The World Cup and the Louis Vuitton's Curse

Muito aguardada por alguns e desconhecida por muitos, por incrível que pareça, começou a "Copa do Mundo". Gostei da propaganda de Louis Vuitton na contracapa da Time... mas torço para que não dê azar. Maradona e Pelé "brigaram" de novo, a França ao que parece vai voltar mais cedo, 4 anos depois de ter sido vice, 12 anos depois do seu primeiro campeonato, quando jogou em casa e passou o rodo no Brasil. Teorias conspiratórias dizem que os cozinheiros da seleção brasileiras naquela ocasião foram trocados na véspera da final. A verdade está lá fora...

sexta-feira, 26 de março de 2010

How PdaNet saved me

Não são apenas Time Machine e Jesus que salvam. PdaNet também entrou nesta lista. Making a long story short: fiquei sem Internet desde cedo "por motivo de mudança". Na verdade ainda não consegui aceitar a desculpa da Verizon que precisa interromper o serviço por um dia para fazer uma simples reinstalação. O fato é que fiquei desplugado e queria de qualquer jeito ver alguns minutinhos da TVCom SC, pelo motivo descrito na imagem abaixo:


Foi aí que lembrei do PdaNet, uma aplicação que permite "tethering", ou seja, faz com que seu computador utilize o celular para acesso a internet. Como eu já não tinha acesso à Internet no Mac, muito menos vizinho com rede aberta, o aplicativo (para o MacOSX) foi baixado através do próprio celular, que uma vez conectado via USB se transforma em um disco externo. A instalação e configuração é simples e precisa. Depois de alguns cliques e a configuração da porta de comunicação (no celular), lá estava eu de volta a grande rede.

Faltava assitir a TVCom ao vivo. Infelizmente o plug-in que eles utilizam é exclusivo do Internet Explorer: não funciona no Google Chrome, não funciona no Apple Safari, não funciona no Mozilla Firefox. Foi a vez da máquina virtual entrar em ação: chamei o Sun Virtual Box, carreguei o MS Windows XP sobre o MacOSX, disparei Internet Explorer em direção à TVCom. Tem um snapshot mais baixo da velocidade alcançada e alguns outros detalhes. Voltando à guerra dos browsers, neste momento IE tem 55% do mercado. A questão é: por que limitar seu público através da tecnologia? O objetivo não é exatamente o oposto? Youtube se tornou popular anos antes de ser comprado pelo Google, e não existe um dispositivo "conectado" neste planeta que não permita ver vídeos postados por lá. Ok, ainda existem alguns, mas estão fadados a serem engolidos pelos iPads que vem por aí.

Concluo recomendando PdANet. Ou melhor, o pacote MacOSX + Nexus One. Sem esquecer a operadora GSM 3G, que afinal de contas foi por onde os dados trafegaram. PdaNet existe para o finado Palm, para Blackberry, IPhone e até mesmo para o Windows Mobile. Usei a versão para o Android. Para usar conexões seguras tem que pagar pelo aplicativo, que vale cada centavo. Usei o cabo USB mas Bluetooth também é uma opção. Ficar desplugado ficou ainda mais difícil.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

The Earth is Blue

Assim Yuri Gagarin descreveu a Terra em 1961, quando se tornou o primeiro ser humano a vê-la do espaço.

Nossa semana foi especialmente azul. Na terça vimos The Blue Man Group, show off-Broadway aqui em NY e no sábado, Avatar.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Chuck Berry


Chuck Berry was responsible for 2010 countdown.