segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nespresso


Depois de tanto ouvir falar, hoje finalmente conheci a loja da  Nespresso. Aliás, conheci o Nespresso propriamente dito. No segundo andar   da loja do SoHo fica a exposição de máquinas e refis. Se você mostrar suficiente curiosidade sobre o equipamento ganha um cafezinho e uma explicação completa do processo. Nada mal considerando que no andar de baixo paga-se US$4.50 + 8.875% tax + 17% tip pelo mesmo produto. Ah, esperando para sentar, uma vez que a loja estava cheia.

Experimentamos o Ristretto (intensity 10), o mais "encorpado" da lista. Com um pedacinho de chocolate (nestlé, claro), o resultado foi muito bom. Segundo a vendedora, parte do segredo do Nespresso está dentro daquela caixinha plástica, onde o café selecionado vive uma vida de apnéia permanente até que a máquina, como num passe de mágica, o liberte e misture-o com a água na temperatura e pressão ideais (CNTP) para fazer o melhor café que US$0.51 podem comprar. Sim, cinquenta e um cents é seu preço, sem considerar o custo da máquina, claro. A loja é muito bacana, praticamente uma Apple Store do mundo do café. Aqui paga-se pela marca, pela participação no "clube".

Quando eu morava em uma casa com terreno, costumava enterrar dejetos orgânicos da cozinha como o café. Passados alguns meses a borra do café já estava totalmente reciclada. Infelizmente o mesmo não se pode dizer da embalagem plástica e da cobertura de alumínio que certamente justificam os 51 cents de cada cafezinho. Este custo adicional a gente discute outra hora...

No dia anterior eu havia comprado um café "Sumatra" no Starbucks. Total: US$5.95 (com impostos). Uma libra ou 90% de meio quilo. Detalhe: Starbucks é caro.

Diante do exposto, eu vou continuar com a Bialetti e com a mesma opinião que tinha em janeiro de 2009. E, de tempos em tempos, revisitando a loja da Nespresso, claro!